Todos nós acordamos mal, como se tivesse um gosto ruim em nossas bocas. O encontro da madrugada do dia anterior havia deixado um terror no ar. Muitos choravam baixinho, tentando esquecer as cenas de terror que se passaram.
Passamos o dia conhecendo de fato a cidade, e se instalando na “grande casa” da fazenda de nosso amigo.
O ar da fazenda era muito bom, principalmente encontrar comida fresca para a alimentação de todos, destruindo o jejum de comida enlatada e seca. Carne, leite, ovos, queijo, yorgute, pão, mandioca, farinha, frango, e todo tipo de comida que isso e muito mais pudessem produzir.
É claro que isso não era assim todo dia, mas principalmente em comemoração ao retorno de “um dos filhos a casa”. O que se seguiu em boa parte do dia foi a apresentação de como as coisas estavam funcionando, tudo muito parecido como a 50 anos atrás, que era idêntico a como as coisas eram feitas a 100 anos.
Também ficamos familiarizados com os vários acontecimentos esquisitos na região. Mortos andando, estranhas estrelas cadentes, e principalmente bandos de foras da lei que invadem e saqueiam as pequenas cidades.
O problema dos zumbis parecia não ser tão sério como apresentado pelos filmes, várias pessoas foram arranhadas e mordidas mas não morreram por isso nem se transformaram em zumbis. Ou pelo menos não ainda.
Assim bastava matar os que surgissem antes que eles o matem, o que era uma tarefa mais fácil usando até uma faca ou arma similar quando, bastando quando um deles se aproximar atacar a cabeça. Aparentemente não eram tão fortes, e uma mordida não chegava a arrancar pedaços instantaneamente.
O que mais preocupava a população eram os bandos. Cada um podia trazer mortes a qualquer um, roubar alimentos, e até armas. Como sempre os humanos se apresentavam como o principal problema.
CONTINUA…