As coisas começaram a esquentar em Gliese, então não perca mais uma parte deste conto.
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Os Filhos de Gliese – Capitulo 6: Um Novo Planeta (Parte 6)
Em questão de um minuto cheguei na borda da cratera, a luz enviesada da estrela já tingia a borda, permitindo ver qualquer vulto que chegasse próximo de mim, e isso não demorou.
Logo depois de minha chegada, vi pelos menos quatro criaturas de dois metros de altura, e um corpo esguio, quase achatado verticalmente. Suas bocas eram enormes, quase coladas ao tronco, tinham dentes enormes retorcidos de forma quase incompreensível para mim, e junto com uma cabeça que pareciam ter quatro olhos, dois de cada lado, formavam uma criatura aterrorizante impulsionada por suas quatro fortes patas e uma calda grossa, sempre serpenteando de forma repulsiva.
Elas provavelmente são mais adaptadas que eu a esse planeta, e se correr conseguirão me pegar mais cedo ou mais tarde, só me resta ficar e lutar contras tais criaturas, que não se pareciam nem um pouco civilizadas ou inteligentes para merecer minha compaixão. Com sorte precisarei penas de um golpe para cada uma.
Elas se moviam ao meu redor, se camuflando com a vegetação mais alta, e caminhando quase perpendiculares ao sol, tentando evitar que visse seu corpo esguio lateralmente. Procuravam sempre o lado frontal, cuja silhueta era bastante delgada e poderiam tentar não serem vistos.
Sabiam que eu não era tão indefeso, mas sabiam que podiam me abater. Parecia que teria pouca chance, tinha certeza que poderia abater dois, com sorte três, mas os quatro que estavam ao meu encalço seria bem difícil sair vivo, impossível sair ileso.
Eles continuariam seu movimento, até se aproximarem cada vez mais de mim, se quisesse ficar vivo teria que dar o primeiro passo e o primeiro ataque, e o fiz.
Dei o salto mais forte que conseguiria, em direção a criatura mais próxima que conseguia ver. Com esse movimento percebi que todos agora vinham em minha direção. Alcancei o meu primeiro alvo, e com um só golpe cortei sua corcunda camuflada em formato de folha. Ele se debateu de dor e fugiu.
Um segundo conseguiu me alcançar quase que instantaneamente e pulou em minhas costas e mesmo a resistência de minha roupa construída átomo a átomo não conseguiu resistir, ele rasgou minha roupa com as quatro patas, encravando parcialmente suas garras em seu corpo, mas felizmente a maioria causara arranhões superficiais, apenas um conseguiu cravar um pouco abaixo de minha pele e cortar o músculo, liberando um grande filete de sangue.
CONTINUA…