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Finalmente Terminei: A Batalha do Apocalipse (resenha)!

Posted in resenhas with tags , , , , , , , , , , on Junho 28, 2013 by rsemente

Sim Nerds, depois de anos terminei de ler meu Batalha do Apocalipse, ainda da versão Nerdbooks!

OBS: Se ficar com preguiça de ler toda a resenha, leia pelo menos a parte final, que possui alguns recados importantes.

A Justificativa

O porque da demora: livros e mais livros fodásticos na frente. Exemplo: Os cinco livros da trilogia Uma Canção de Gelo e Fogo, Uma Princesa de Marte, diversos romances de Isaac Asimov (como a trilogia da Fundação)… sem contar os intempéries da própria vida, como entrar no doutorado, nascimento de um filho, doenças gravíssimas, mudança de empregos, final de mestrado, doutorado…vejam bem nerds, não tenho medo do volume, li livros alguns livros do George R.R. Martim em cerca de um mês, li os livros do Musashi do Eiji Yoshikawa sem temer, foram só os problemas da vida.

Também ouve a questão de empréstimo, que minha sogra pegou para ler o livro e acabou emprestando para sobrinha, e enquanto isso outros livros foram entrando na frente, quando queria ter lido ele antes, e o piro, não leram ele todo! (acho que nunca mais empresto livro).

Mas finalmente ele entrou na vez depois de terminar de ler a Dança dos Dragões.

Demorei um pouco para lê-lo, cerca de 3 meses, pois nesse meio tempo aconteceu de tudo, até do livro ter passado duas semanas perdido!

Terminando minhas justificativas, vamos a outro fator.

A Calibração

Primeiro tenho que fazer outro parênteses: Fui pego um pouco pelo monstro da expectativa e da comparação incomparável.

Passei metade de 2011, 2012 todo, e inicio de 2013 lendo os cinco romances da saga Uma Canção do gelo e Fogo, livros que estão sendo considerados o melhor dos melhores da atualidade (inclusive gostaria de ver a opinião do Vince Gloto sobre a saga), e logo depois comecei a Batalha.

Também nesse meio tempo, o livro foi lançado por uma editora grande e distribuído nas grandes livrarias do Brasil, se tornando um bestseller, e tendo direito a uma continuação em 2012 e outra lançada agora a pouco.

Então minha expectativa foi as alturas (também, depois de escutar tantos Nerdcasts sobre o assunto), e meus critérios de comparação estavam baseados em livros incomparáveis.

Dito isso quando comecei a ler achei pior do que imaginava, ainda assim um livro interessante que me levou a continuar. Mesmo assim acredito que posso realizar uma analise sensata, removendo da equação esses dois grandes monstros da crítica.

A Resenha

A história do livro para mim é bastante familiar, bebendo de fontes como RPGs In Nomine (e algum outro com castas bem parecidas do livro), e o conceito de planos e tecido da realidade é quase o mesmo do Lobisomem, O Apocalipse, que sou fanático. Sem contar de gostar bastante de filmes com anjos, assistindo filmes como da saga Anjos Rebeldes (que bebeu bonito da trama), e outros não tão bons, como Gabriel.

Isso tudo são pontos positivos para o livro, pontos que me facilitaram a compreensão da história, mas em alguns momentos me deixaram meio enfadado pela repetição, fato que, pelo que falaram, foi corrigido na versão de livraria.

A forma que a história é contada, em flashback e o tempo real (futuro próximo), é ótima, adorei a história da Torre de Babel, apesar que em um pequeno momento foi um pouco enfadonho, e acreditar que a batalha de Ninrod poderia ter sido mais emocionante (foi uma quebra de expectativa dentro do próprio livro).

Em seguida segue todo o ritual de Shamira, a visita o inferno, e de novo o grande flashback da Viagem da China a Roma (o maior se não me engano), que teve pontos altos e baixos. Apesar do desenvolvimento dos personagens talvez requisitar um pouco de detalhamento em momentos calmos da trama, a trama seguiu calma demais, apresentando um estilo bem Tolkien de viagem, apresentando cenários, mas em Tolkien sempre em algum da viagem acontece algo foda, nem que seja só visual sem ter ação, como a aparição dos Olifantes para Frodo e Sam.

Outro flashback importante é a viagem ao inferno, que também foi meio frustrante no momento crítico da ação, e também na parte inicial da floresta. Mas como toda essa parte é bem mais curta que a viagem do oriente ao ocidente fica menos pesado.

Em termos de ação o livro está na medida, apresentando bons combates, mesmo que quase sempre seja apenas com Ablon contra alguém, deixando-os sempre com uma novidade mais da parte do antagonista. As descrições do combate também são muito boas, não fincando atrás de muitos autores consagrados (que agora incluem o Dudu em suas fileiras).

Os personagens são bem legais, apesar de não serem famosas figuras lendárias e sim criadas para o romance, acredito que baseado na técnica utilizada nos romances de Bernard Cornwell, ao qual o autor é fã inquestionável (próximos na lista a serem adquiridos).

Em termos de história da Batalha do Apocalipse em si, sem considerar os flashbacks, tudo que acontece é bem bacana, e são plantadas peças fundamentais na trama desdo início, que repercutem em toda trama, deixando tudo ainda mais legal.

E finalmente chegamos na batalha, tudo é muito foda, bem detalhado, descrição de formações, movimentações de tropas (mais uma vez parece ser baseado no Cornwell), batalhas individuais, ações heroicas, e tudo mais, realmente uma batalha digna do apocalipse, e me fez terminar as 200 paginas finais em menos de uma semana.

A qualidade gráfica também é boa, mesmo com cagaço de meu suor das mãos estragar o livro, ele passou, nesse quesito, quase intacto, sofrendo apenas pela manipulação do leva e traz, e só foi mais danificado pelo empréstimo a contragosto.

Com certeza será um livro que ficará lembrado em minha memória, me inspirando a criar minhas jornadas de heróis, e, principalmente, como lição de vida e de sucesso (veja mais a baixo).

Parabéns Eduardo Spohr e todos que contribuíram para criar essa obra tupiniquim que nada fica a dever aos “superiores estrangeiros”.

Inspiração

Antes mesmo de começar a ler, já conhecia o universo pelos nerdcasts, o que me levou a criar o meu próprio universo que escrevo contos (como o dos desafios literários), e estou escrevendo mais e mais coisas (só sem tempo de formatar e colocar na skynerd).

Também me inspirei para jogar RPGs no estilo, inclusive voltar a desenvolver o OMNI, um RPG baseado nesse universo que estou criando.

Então, se alguém quiser entrear em contato para jogar um RPG, tirar dúvidas sobre os contos, fiquem a vontade (e se o Eduardo Ler isso aqui, também fica o convite do mesmo, e o pedido para ser convidado a jogar o RPG com ele).

RESENHA DO SPACE DRAGON (Parte 2)

Posted in resenhas with tags , , , , on Junho 16, 2012 by rsemente

Continuando com a resenha do Space Dragon. Mas antes de continuar devo ressaltar que o livro está muito bem editado, já tendo lido metade dele e encontrei pouquíssimos erros, e nenhum influi com o entendimento do texto ou jogo, ou seja, todas as partes do jogo até agora estão corretas.

Outra coisa que ficou faltando comentar na primeira parte foi a arte interna com várias ilustrações internas de grande qualidade e outras retiradas diretas de capas de revistas pulps, geralmente com ótimas artes até para os padrões de hoje.

O quarto capítulo apresenta alguns subatributos dos personagens, apresentando regras exatamente iguais ao Old Dragon, mas com alguns exemplos a mais.

No capitulo cinco somos apresentados aos equipamentos, primeiro ao sistema monetário espacial hiper inflacionado (algo como PO mas sempre com três zeros na frente), em seguida as armas, em sua maioria bem legais, mas algumas parecem que ficou faltando alguma descrição mais detalhada (como funciona exatamente a pistola autodestrutiva, quando ela explode?), e outras fazem pouco sentido (qual a diferença da espada de lâmina para a espada de energia, a não ser por 1 kg?). As armaduras e outros equipamentos no geral são mais intuitivos que as armas, sendo facilmente entendidas.

No capitulo seis são explicadas alguns detalhes sobre aventuras no espaço, como tripulação de nave, tipos de problemas espaciais, viagens á pé (que segundo o próprio livro são raras), e condições e perigos diversos que os personagens podem encontrar, mas como no próprio capitulo diz são só exemplos das infinitas possibilidades. O único problema que vi é a regra de gravidade e carga x peso, que precisa calcular a porcentagem exata sobre carga e peso do equipamento para cada gravidade. Apesar de ser mais realista a maioria das pessoas pode ter dificuldade de calcular isso, e uma regra mais intuitiva com classes de gravidade (gravidade -1, -2, +1 e +2) alterando a tabela de carga e força efetiva do personagem ficaria mais simples e funcional do mesmo jeito (depois vou apresento detalhes dessa regra em um post).

No Sétimo capitulo vemos as regras de combate, que são quase as mesmas do Old Dragon. A primeira mudança é a regra de iniciativa, determinada por quem tem o menor valor para o maior. Assim quem ataca com arma joga o dano para saber sua posição (armas mais pesadas logo serão mais lentas), quem usa poderes e feitos tecnológicos, quão mais complexo mais lento, e para movimento e outras ações menores quanto maior a destreza melhor (10-destreza). As demais situações são bem semelhantes ao Old Dragon, mas sempre com adição de fatores espaciais, como gravidade alterada, efeitos de vácuo e ferimentos e cura para andróides.

RESENHA DO SPACE DRAGON (Parte 1)

Posted in resenhas with tags , , , on Junho 13, 2012 by rsemente

Ultimo sábado (dia 9/06) recebi um singelo e-mail da Redbox: Está disponível o PDF Space Dragon para você. Isso era algo que esperava dês do final de março quando comprei o livro em Pré venda.

Baixei e comecei a ler, e hoje lhes trago essa resenha das minhas primeiras impressões.

Se você não sabe o que é Space Dragon baixe o fast play AQUI.

Resenha

Space Dragon é um retroclone de D&D primeira edição com temática espacial, não é o primeiro que eu vi (que conheço tem o Stars Without Number), mas é o primeiro nacional.

De inicio vemos a belíssima capa, que evoca o tema pulp de exploração espacial, e cm destaque para o logo que parece fazer parte da ilustração (como uma nave dos exploradores), uma bela capa que deverá chamar atenção em qualquer livraria.

O livro possui onze capítulos e são eles: Introdução, Atributos, Espécies, Classes, Subatributos, Equipamentos, Aventuras Espaciais, Combate, Aparatos e Feitos, Poderes Mentais, Espaçonaves e Sessão do Mestre, e por fim a ficha de personagem. Tudo em 197 páginas.

Logo depois temos um quadrinho com seis (6) páginas (em preto e branco), que nos apresenta o clima pulp do jogo. A arte é bem legal, mas as vezes os personagens são um pouco estranhos, e o roteiro é simples mas se encaixa na proposta de simular um jogo de Space Dragon.

No primeiro capitulo, Introdução (que é praticamente um editorial), vemos uma explicação do que é pulp, e de como é a ficção científica pulp. Aqui senti falta de algumas coisas, explicação do que é exatamente RPG (poderia ser um parágrafo), uma explicação do que é Old Dragon, Retroclones e Old School, e uma lista de referencias de coisas Pulps (livros de tais autores, filmes da década de 60, desenhos X, Y e X…).

O segundo capitulo explica os atributos que são quase idênticos aos do D&D, com exceção de algumas misturas dos mentais e principalmente mudança de conceitos. Força, destreza e constituição são idênticos, agora nos mentais temos Intelecto que substitui inteligência e se mistura com sabedoria, remove-se o fator conhecimento e línguas, e substitui por fator resistência mental; ciência que adiciona o fator conhecimento e mantêm o fator “morto vivo”(que são robôs aqui) e divino (ciência), e comunicação que substitui carisma, que recebe o fator de línguas de inteligência.

Esse mix é bem inovador e fantástico, muito mias intuitivo que a divisão de Inteligência e Sabedoria. Novamente acho que ficou faltando uma explicação individual do que se pode fazer com cada atributo (a não ser que tenha em outro capitulo que ainda não cheguei).

No terceiro capitulo conhecemos as espécies: humanos, andróides e mutantes. Nada de alienígenas aqui (como um bom Pulp), mas isso pode ser suprido com os mutantes, que na verdade é uma coletânea de habilidades e desvantagens raciais para serem escolhidas aleatoreamente. A explicação de cada raça, sociedade e habilidades estão perfeitas!

No quarto capitulo são explicadas as classes cientista, gatuno, homem do espaço e mentálico, e apesar de que o mentálico em equivalência de regras ser um mago e o cientista ser um clérigo, em termos de ambientação eles são o inverso: O mentálico está mais para o clérigo, seguindo uma crença religiosa, e o cientista está mais para o mago, pesquisando e catalogando toda a ciência (fazendo uma alusão ao velho slogam “Não é magia, é tecnologia!”).

O Cientista está bem legal, mas só posso saber se seu poder está bom lendo a parte de aparatos e feitos, então depois retorno para ela. O Gatuno é uma cópia carbono ao Ladrão, e o home do Espaço é quase uma cópia do Homem de Armas, mas possui a adição da habilidade de pilotar naves, regras para desarmar e subjugar (simples e aparentemente funcionais) e uma tabela de progressão do dano critico (o que pode desequilibrar seu poder).

Por fim temos o mentálico, é praticamente o mago, mas com as magias são agora pdoeres mentais, com efeitos relativamente mais realistas e ao invés de decorar é possível decidir na hora qual hailidade usar, podendo chegar a usar o equivalente a 15 poderes de 10 grandeza (“circulo”) ou 150 poderes de 1 grandeza no 20 nível, o que pode tornar o personagem muito mais poderoso e versátil que o mago do Old Dragon, o que pode justificar o aumento do poder do Homem de Armas, restando saber se as outras classes seguem essa melhoria.

Quanto as especializações a grande maioria são bem criativas e atrativas, com exceção do mercenário e caçador de recompensas que aparentemente possuem quase o mesmo propósito, ser mais forte em combate, o primeiro se especializando em uma arma e aumentando o dano de críticos, e o segundo ganhando mias ataques.

Thundercats 2011 – Resenha Episódio 1 e 2

Posted in Cinema, TV, e Vídeos, resenhas with tags , , , on Outubro 10, 2011 by rsemente

Há cerca de dois meses atrás foi lançado o remake de Thundercats, um dos melhores desenhos da década de 80, e hoje finalmente assisti.

Para quem não quer Spoiler eu recomendo fortemente que pare de ler esta resenha e vá assistir. Para quem não liga para uma pequena dose de Spoiler do inicio da nova saga continue a ler, principalmente se está indeciso para assistir, e aproveite e se ainda estiver em duvida apriveite e veja aqui o trailer da nova série.

Vamos começar com as diferenças mais marcantes do seriado novo com o antigo.

1º Sem e Com Thundera.

Não existe mais o planeta Thundera e sim o Reino de Thundera, que se localiza já no terceiro mundo, e diferente do que vimos com o planeta Thundera (bem estilo superman), agora podemos saber como o reino de Thundera caiu em detalhes!

2º Lion-O Adolescente

No desenho original Lion-O começava como criança, menor do que Wilykit e Wilykat, e após uma falha planejada por Jagah sua câmera de animação suspensa deixa ele crescer até a forma adulta (e bombada, a quem diga que deveria ser atrofiada, mas confiamos na tecnologia Thunderiana), o que pula a infância e adolescência do nobre senhor dos Thundercats (ou não visto que ele continua agindo como criança boa parte do tempo nos primeiros episódios). Agora ele deve possuir uns 17 anos e tem um porte físico atlético mas não bombado. Mas espero que seu físico vá se aprimorando com a história, e lá para terceira temporada eles esteja tão forte quanto o antigo.

3º Sem Tecnologia

O desenho antigo a tecnologia Thunderiana era impressionante. Raios lasers, naves mais rápidas que a luz, anti-gravidade, entre outras coisitas mais. Agora os gatos são um povo medieval, que se utiliza de magia, uma mudança que me fez torcer o nariz mas que foi utilizado com bastante sabedoria.

4º Lion-O e Tigra são irmãos

Sim é isso mesmo, Tigra é irmão mais velho de Lion-O, mas por algum motivo o reino irá para Lion-O e não para Tigra, talvez seja pura e simplesmente racismo, já que Lion-O é de uma linhagem de leões e Tigra de tigre, o que faz parecer que Tigra seja bastardo tipo o Jow Snow de Guerra dos Tronos.

5º Lion-O sábio!

Sim Lion-O não é mais uma criança no corpo de adulto, e de personalidade totalmente impulsiva, ele é um adolescente, e bastante sábio, e essa é a grande diferença que tornou o desenho muito bom. No original as crianças geralmente aprendiam com os erros de Lion-O que causavam problemas e depois eram resolvidos na porrada, no novo Lion-O é tão sábio quanto um Rei Arthur, poupando inocentes, buscando conhecer o seu inimigo, e acreditando na humildade. Isso ensina de cara sobre o certo e errado a nova geração, e mais, agora temos muito mais profundidade, e com o beneficio por fazer o certo chegando em linhas tortas mas de forma muito mais saborosa e recompensadora que vemos normalmente em desenhos (nos desenhos antigos salvar uma pessoa resultava na simples ajuda direta do individuo em um combate, agora salvar uma pessoa pode significar uma ajuda pequena mas importante para a história).

6º Porrada!

O desenho original tinha uma boa dose de censura na violência, apesar do protagonista usar uma espada, ela era utilizada mais para rebater raios do que para um golpe nas fuças do que quer que seja. Agora temos socos, ponta pés, espadadas (que não chegam a cortar o inimigo, mas o faz recuar ao ser aparada).

Vejá um video comparando a abertura do antigo Thundecat com uma versão da mesma aberura com imagens do novo Thundercats:

Antiga:

Versão da abertura dos novos thundercats com o estilo da antiga (Fã made):

Menção Honrosa 1

Não temos mais nudez! No primeiro episódio, por alguns poucos minutos os todos os Thundercats estão nus, pois era assim que eles deviam viver em Thundera, agora todos os Thunderianos usam roupas, não só aqueles que precisam usar armaduras.

Menção Honrosa 2

Logo de cara temos a busca pelo Livro dos Thundercats Presságios (Livro de Omens no inglês), item que só aparece de fato lá pela terceira temporada do desenho original. Uma pequena e saborosa mudança, provando que eles querem mostrar uma história mais continua, com menos encontros aleatórios nos episódios.

Menção Honrosa 3

Snarf foi reduzido a um animal de estimação, e não a babá ranzinza e alivio cômico do desenho que era na serie clássica (isso foi um dos pontos bem ruins que achei no novo).

 …

Dita essas diferenças, agora podemos refletir sobre a qualidade do desenho em si.

Primeiro a arte está fantástica. Ainda hoje a animação dos Thundercats de 23 anos atrás é melhor do que muito desenho de hoje em dia (é claro que o visual é bastante brega para hoje em dia). A arte do novo, além de um visual mais moderno (não temos mais roupas colantes), também tem uma qualidade superior, no mesmo estilo de Avatar: Last Airbender. Espero que continue assim com o sucesso, e não diminua com o tempo, como aconteceu com Ben-10.

Segundo a história, a trama e o roteiro estão impecáveis, é como se os roteiristas tivessem assistido o original em sua infância e agora estão fazendo seu trabalho com uma dedicação que raramente se vê em um desenho animado.  Temos lição de moral no meio da trama de maneira legal e não de forma forçada, o que quase me fez chorar por trazer uma das marcas registradas dos desenhos dos anos 80. Temos todos os elementos da série original (bem quase todos, exceto pelas diferenças que falei). Temos vilões mais inteligentes (bem mais). Temos justificativa para as habilidades da Cheetara…

Vemos também alguns personagens que aparecem mais tarde no desenho antigo aparecendo no primeiro episódio, como Lynxs e Grune, e uma história em mudança (no inicio são apenas três/quatro juntos gatos juntos, os outros três devem se juntar depois).

Como pode se perceber pelas mudanças que apresentei, eles terão que construir seus aparelhos tecnológicos do zero (sendo que também precisarão aprender a construir), como o Thundertank e a Toca dos Gatos, mas isso pode parecer um pouco forçado para gatos edievais, certo? Errado!

Nessa nova história Pantro é um dos generais de Claudus, o pai de Lion-O, e está junto com Grune em missão a alguns anos fora do reino de Thundera em busca do livro dos presságios, e é provável que sua genialidade com a engenharia se justifique com essa viagem, que foi preciso aprende-la para sobreviver (assim como Grune utilizou para sua traição).

Quantos os inimigos vemos inicialmente os lagartos, incluindo Escamoso como um dos chefes, Grune e Mumm-ra. Creio que os outros mutantes (que agora devem ser espécies naturais de Thundera), apareçam mais tarde como povos do terceiro mundo, assim como outros aliados dos Thundercats (vocês viram a pata de Bearbills?).

Já Wilykit e Wilykat são apresentados apenas em três pequenas cenas como dois thuderianos mendigos, mas com habilidades ladinas já desenvolvidas, o que ficou bem legal, e com uma boa surpresa.

Agora, para mim, uma grande novidade foi a existência de uma nova classe de guerreiros, os Clérigos de Thundera, a qual Jaga faz parte, e que possuem poderes místicos fantásticos, como soltar raios com seus cajados (vocês conseguem advinha qual dos Thundercats será um), ficou muito foda a aparição deles, vale a pena conferir.

Outra pequena mudança foi a mudança completa do mundo. No desenho original sempre pairou a duvida se o terceiro mundo seria a terra em um futuro longínquo, visto que possuía pirâmides, e retroclones de culturas antigas (como amazonas e vikings), mas que mesmo assim não podia ser a terra pois a terra era de onde Hachiman veio pelo espaço com seu cavalo (sem usar roupa espacial diga-se de passagem). Mas agora temos certeza que estamos em outro mundo, pois o terceiro mundo parece ser na verdade um planeta em orbita de outro maior! Resta sabermos se aparecerão humanos ou não durante a série (como a policial espacial Mandora), e de onde estes virão.

Outra novidade é o uso de computação grafia para gerar algumas maquinas. Eu particularmente não gosto disso, mas que como o uso foi muito pequeno não me incomodou muito.

Bem pessoal por hoje é isso, quando eu assistir o segundo episódio coloco a resenha aqui, e provavelmente vou fazer a adaptação do desenho nos mesmos moldes que fiz com os da série original.

Então os que ficaram até aqui, se não assistiram, assistam, e comentem sobre o que acharam dos novos Thundercats.

Resenha – X-Men: First Class (Sem Spoilers)

Posted in Cinema, TV, e Vídeos, resenhas with tags , , , on Junho 4, 2011 by rsemente

Acabei de assistir ao filme, segundo filme que assiste depois do nascimento de meu filho :), e antes de falar minhas considerações sobre o mesmo devo explicar quanto conheço os X-Men. Se não quiserem saber disso podem pular para a parte Em Fim a Resenha.

Minha história como leitor

Na década de 90 surgiu um dos melhores desenhos já feitos até hoje: os X-men . Era bastante animado, tinha um roteiro e tramas profundas, um time dos sonhos, e com histórias que apesar de muitas vezes serem episódios isolados, havia retorno de personagens antigos, surgimento de novos, menções a grandes histórias dos quadrinhos (dias do futuro esquecido), e até a velha ressuscitação de personagens.

Diante de tal perola, e como já lia quadrinhos há um tempo (Com a idade já não gostava tanto de Turma da Mônica e Disney), além de ter alguns exemplares bem antigos da Marvel que nem lembrava de como adquiri (uma revista dos vingadores e uma do Hulk ainda na encruzilhada!!) quando me deparei com a revista dos X-Men não pensei duas vezes e adquiri.

Era uma edição que surgia pela primeira vez o Gambit, um dos protagonistas do desenho. De cara foi um choque, quase não existiam x-mens, a mansão Xavier estava destruída, e os X-Men originais formavam um grupo chamado x-factor. Muita coisa para um leitor novo. Mas não desisti, continuei comprando, e um pouco depois chegou uma das maiores sagas dos mutantes: Programa de Extermínio!

Era a história que foi adaptada nos primeiros episódios do desenho animado. Depois dessa virei grande fã dos mutantes.

Depois comecei a ler todos os títulos da Marvel (inclusive assinar), e só parei depois do final da saga Masacre (na qual Xavier fora corrompido por uma parte da mente de Magneto durante um confronto em que o vilão teve a mente apagada e quase lobotomizada pelo careca, e criou uma personalidade maligna com poderes psíquicos e magnéticos, e depois de alterar realidade, roupados do filho do quarteto fantástico).

No final da saga foi apresentou uma espécie de reboot dos outros heróis da Marvel, exceto os mutantes, o que me gerou um grande desgosto, visto que uma das coisas que mais gostava na Marvel é nunca ter havido um evento similar a Crise das Infinitas Terras da DC, mas depois disso tive um desgosto profundo dos quadrinhos, a magia tinha acabado e começava a vê-los de outra forma, com todas suas imperfeições e repetições.

Ao todo foram cerca de 7 anos lendo quadrinhos, mas chega uma hora que temos que dizer chega.

Então vieram os filmes de super-heróis, e também as grandes séries Animadas do Universo DC, meus pontos de recordação dos quadrinhos.

O filme dos X-men (o primeiro de 2001) apesar de ser um filme médio e bom, foi uma péssima adaptação. Combates mornos e rápidos, dentes de sabre estúpido, personagens underpowereds (tempestade que não voa, Jean Gray que não faz quase nada…), o único acerto foi o Wolverine, e olhe lá.

Mas o filme tem seu mérito por abrir a caixa de pandora dos filmes de super-heróis, e ter uma virada fodástica no final.

O dois deu uma melhorada, mas não muito. E então temos X-men: First Class.

Em fim a resenha

Sobre a qualidade do filme e dessa resenha podemos apenas apresentar os dados dos maiores sites sobre filmes, nota 8,2 no IMDB e 87% de aprovação no Rotten Tomatos!!! Agora sim podemos falar do filme sem falar babando o ovo com elogios.

Começamos o filme com cenas dramáticas da infância de Xavier e Eric, dramáticas e fantásticas para dizer o mínimo. Em seguida temos a primeira aparição dos vilões, o clube do inferno, que da motivo para a personagem mais alterada entres a mídias, Moira Mactarget se transformou de uma ganhadora de premio Nobel em uma agente da CIA, entrar em contato com o carequinha mais cabeludo do cinema, e quando os mesmos tentam vencer o clube do inferno, surge o Magneto.

Antes disso mostra o cabeça de balde em duas cenas em sua caçada pelo assassino de sua mãe, ambas fantásticas, e que culminam com a seu ataque no clube do inferno (não sei como ele chegou no local sem interrogar ninguém mas tudo bem), em uma das cenas de poder mais impressionantes de todas com a destruição de um iate.

Depois disso os dois inimigos mortais se tornam aliados, e o filme deslancha. A recrutamento de mutantes (com adição de uma participação especial), piadas, muita descontração, e dois combates (ou massacres como queiram chamar) bem fodástico, antes de chegar na parte final do filme.

Finalmente a primeira classe do filme

Então começa a parte da revanche, onde os heróis pegam pra valer e fazem merecer o titulo de os Fabuloso X-Men. Daí pra frente o filme é imbatível com cenas de ação e dramáticas na medida certa (e em uma delas me fez acreditar no filme como realmente sendo a primeira classe, ou para mim uma classe zero).

Em termos de adaptação de quadrinhos podemos chamar o filme de X-Men: Classe Zero, pois apresenta uma formação com apenas um dos X-Men originais. Alguns dos demais nunca foram x-men, e outros participaram da segunda e terceira formação. Eu faria algumas alterações mas até que ficou legal.

Os vilões também ficaram bem legais, e é claro que no final temos o surgimento de novos vilões, ainda mais bacana.

Resumindo o filme é muito bom, um dos melhores filmes de super heróis até hoje, com ênfase na palavra heróis, pois todos usam seus super poderes de forma bem encaixada na trama e com sua devida importância. É claro que é um pouco a abaixo de Batman cavaleiro das trevas (até mesmo por ter estilos bem diferentes), mas no mesmo nível do homem de ferro com adição de muito mais cenas de ação.

Aqui temos uma menção honrosa: Banshee. Ele foi a grande surpresa  do filme (para mim). Passou de um cara que grita e com a roupa mais galhofa dos quadrinhos, para quase um alivio cômico e um dos personagens com poderes mais legais, é o único que voa pra valer!!!

Há problemas no filme, mas muito poucos, e diluídos na história e só incomodam um fã dos quadrinhos ou do ”cinema arte”. Eu agora ficaria feliz com um X-Men: second class para final de 2012, antes do fim do mundo é claro!

E ai? Quem vocês escalariam para um X-Men: Second Class?

AVISO: No final dos créditos NÃO tem cena extra, podem ir embora nerds!

Eclipse Phase (Resenha)

Posted in resenhas with tags , , , , , on Setembro 7, 2010 by rsemente

Em 2002 foi lançado o RPG de ficção Científica Hard mais foda até então, GURPS Transhuman Space. Um cenário que se passava 100 anos no futuro, em uma humanidade que começava a se desenvolver de formas inimagináveis, alcançando a maestria na genética, nanotecnologia, e computação.

Mas em 2009 isso mudou, foi lançado um novo RPG, Eclipse Phase, um RPG que muito bem pode ser definido como uma continuação de GURPS Transhuman Space, apesar de não ser para GURPS!

Eclipse Phase se passa em um mundo cerca de 120 até 150 anos no futuro. Até uns 20 anos atrás a humanidade era bem similar ao mundo descrito no GURPS Transhuman Space, até que tudo mudou. Uma rede de defesa e contra ataque dos Estados Unidos baseada na utilização de uma inteligência artificial com capacidade de se auto aprimorar entrou em atividade, chamada de T.I.T.A.N algo aconteceu e ela se tornou auto suficiente, e pouco tempo de pois a queda começou (The Fall). Os T.I.T.A.Ns se descontrolaram e começaram uma guerra contra a humanidade. Os bilhões de humanos no planeta Terra foram quase que completamente dizimados, boa parte deles fugiu para o espaço (já colonizado parcialmente). Até que eles simplesmente pararam, abandonaram o sistema solar misteriosamente, deixando para traz um planeta terra devastado e povoado com maquinas de guerra ainda perigosas.

Assim, a Terra deixou de ser o principal lar da humanidade, o sistema solar foi quase que completamente colonizado, do onipresente Sol até o distante Eris.  a capacidade de uploading (gravar todas as informações de um cérebro humano e transportá-la para um software) da mente humana em tempo real garantiu uma certa imortalidade para a mesma. Inteligência artificiais estão em toda a parte, mas agora restringidas e observadas para impedir que ocorra uma outra queda. Fizemos contato com uma raça alienígena, The Factors, mas suas verdadeiras intenções e origens ainda são um mistério. Descobrimos estranhos portais (Pandora gates) por onde os T.I.T.A.N.s posam ter partidos, e com eles começamos a explorar outras estrelas. Na nossa urgência de repopular a humanidade criamos uma geração de humanos em laboratórios, com aprendizagem virtuais e crescimento acelerados, o resultado foi uma geração perdida (the Lost) com problemas psíquicos gravíssimos. Diversos grupos defendem seus próprios interesses, contra e pós transhumanismo, IAs, Robôs, Panhumanismos, Animais amplificados, em uma nova variedade de preconceitos e lutas por direitos iguais. Organizações secretas lutam tanto para o bem da coletividade quanto apenas para o seus próprios benefícios criando uma guerra secreta em busca de tecnologias alienígenas. E no meio de tudo isso, uma terra devastada, infestada de maquinas de guerra sencientes, e isolada, nada entra e nada sai, um cerco isolacionista criado pelo medo do retorno dos T.I.T.A.N.s.

No meio de tudo isso uma organização secreta e descentralizada luta pelo bem geral da humanidade, The Firewall, buscando qualquer indicio de risco para a humanidade, interno ou externo. Os personagens jogadores são agentes dessa organização, lutando em uma guerra secreta contra inimigos quase-divinos em um mundo escuro e sombrio.

Como prova de como Eclipse Phase é bom ele recebeu várias premiações no Ennies Awards 2010, uma medalha de ouro por melhor escrita, um prata por produto do ano e melhor capa, perdendo apenas para Pathinder e Gold bestiary Pathifinder, respectivamente.

Ele traz um sistema próprio, que infelizmente não olhei ainda em detalhes, mas parece dar conta do recado sem problemas, deixando abstrações dos detalhes de como funcionam as tecnologias e outras dificuldades, como viagem espacial e ações em ambientes virtuais.

Eclipse Phase tmabém já possui seu primeiro suplemento, Sunward, contando em detalhe sobre a vida no sistema solar interno (Sol, Mercurio, Venus, Terra e Marte), e o segundo, Gatecrashing, ainda sem data prevista, fala sobre os mundos exteriores depois dos portais de pandora.

Por enquanto isso é só, mas espero em algum momento jogar ou mestrar esse jogo para dar uma resenha pratica sobre o mesmo. Por enquanto ele é uma obra de arte da ficção científica. Imperdível!

Resenha: Dragon Slayer 30

Posted in resenhas with tags , , , , , , , , , on Setembro 1, 2010 by rsemente


Mais uma Dragon Slayer nas prateleiras, e mais uma resenha completa aqui. Dessa vez tem um porem, eles fizeram uma adaptação similar a que eu fiz a muito tempo atrás (Kick-Ass), vamos então ver como foi:

Capa: Kick-Ass (apresentando a imagem da Hit-Girl toda ensangüentada), sim com vários meses de atraso mas uma adaptação de Kick-Ass, não sei se está melhor que aminha, quando chegar nessa parte comento. Outros destaques temos Reviews (caçador de apostolo, a cidade dos ladrões, e mago: o despertar), ricos e famosos(sobre os manda chuvas de Arton), batismo de gelo (continuação do quadrinho), Bloqueio (técnicas para escrever mesmo sem inspiração – vamos ver se realmente são boas se eu conseguir a voltar escrever três vezes por semana), Allansia (continuação do cenário de aventuras fantásticas).

Contra Capa: Homem de ferro? Ele esta na revista mas não está na capa? Tudo bem que Kick-Ass é legal, mas o Homem de Ferro merecia um destaque tão bom quanto Kick-Ass, e nem está nos destaques da capa? Sim, isso faz a alusão apenas a adaptação do personagem para M&M na coluna chefe de fase, nada demais, visto que é mais fácil achar essa adaptação na net do que meu blog 🙂

Editorial – “Por Que não?”: inicia com o enredo de Kick-Ass terminando em um ótimo texto para cada um deixar de ficar reclamando e arregaçar as mangas e lutar por seus sonho. Sou 100% da mesma opinião, por isso que faço esse blog, pois quando não gosto de alguma coisa, ou não acho, faço por minhas próprias mãos, como a matéria de kick-Ass, que fiz a adaptação para M&M a muito tempo atrás.

Notícias do Bardo: Inicia com um texto sobre uma suposta tendência do RPGs atuais que é a adaptação de cenários existentes (Battlestar Gallactica, Mouse Guard, DC Adventures, Dragon Age…). Vale a pena conferir, e quem saiba eu não teça um post sobre isso. Além do mais fala sobre o lançamento de Dragon Age RPG, Mago: O Despertar (resenhado na mesma revista), M&M: DC Adventures, RPGCon 2010 (também com uma matéria na mesma revista), Warhammer Fantasy Roleplay (que não é um RPG exatamente novo, mas uma nova edição, sem contar do Rogue Trade que é realmente novo), e Tormenta RPG (apenas uma simples chamada para que parem de ler a revista comprem o jogo e o leiam).

Encontro Aleatórios (e-mail dos leitores): Então, continuem assim, esta bem melhor sem as brigas e mimimi, pelo menos foi engraçado, as duvidas estão ok, algumas rasgações de seda, e acho que é bom frisar uma coisa: Gosto é gosto, e o que foi feito não deixa de existir (perde um pouco de suporte, mas todo o suporte anterior continua existindo, e as vezes é material suficiente para duas vidas de jogos!). Isso por que Tormenta RPG é um novo RPG, não sei se é bom ou ruim, D&D 3Edição não deixou de existir, ainda pode ser encontrada e jogada sem problema, e D&D 4Edição é um novo jogo, com vantagens e desvantagens, não é por que o pessoal da revista não gostou que ele não seja bom (eu mesmo não gosto muito). Por isso pessoal, abram suas mentes, expandam seus horizontes, e sempre tenham suas próprias opiniões, se eu por exemplo não gostar do Tormenta RPG, e as novas revistas trouxerem só matérias do mesmo e não forem muito compatível com D&D 3Edição muito provavelmente não veremos mais essas resenhas 🙂

Sim, eles estão de olhos nos blogs! Diante dos pedidos para aumentar a freqüência das matérias eles sugeriram que os leitores buscassem material na internet!!! Parabéns galera DS, vocês estão subindo no meu conceito J

Grimório de Jade: Vou ser sincero, entendi o primeiro quadrinho, entendi o segundo, mas não entendi o terceiro, isso merece uma googlada…… achei, mas ainda sim não achei tão engraçado 🙂

Falhas Críticas: Um causo mais ou menos (mas que de fato pode acontecer), uma piada fraca, e outra hilária! “Avisem ao Lorde!!” Hauahuhhauhuahua!!

Reviews: O Caçador de Apóstilos (Gustavo Brauner) é difícil resenhar uma resenha de algo que você não conhece, mas mesmo assim podemos tentar ver entre as paredes do critico. Sim, o produto é um produto da casa e dificilmente tiraria uma nota ruim. Sim, o Caldela está se saindo um ótimo escritor (conheço-o pouco, mas o que conheço é ótimo como a tollbox). Sim, o caçador de apóstolos parece muito bom, ao se utilizar da técnica de que um dos personagens é como se fosse o autor do livro parece-me inovador (principalmente por deixar claro isso, e por deixar claro que mente em várias partes, naquele velho ditado “quem conta a história são os vencedores”).

A Cidade dos ladrões, (Gustavo Brauner) outro livro jogo, a resenha parece boa, mas menos surpreendente do que o de criatura selvagem (que era uma mini aventura solo). O enredo do livro parece legal, mas um pouco comum, e, segundo eles, é mais valioso pelo cenário do que pela aventura.

Mago: O Despertar (Leonel Caldela)  a resenha começa lembrando do antigo mundo das trevas (que pelo que eu conheço do novo o antigo era muito mais “massa”), e começa a falar um pouco sobre o novo mago, que jogou de lado a briga contra a tecnologia, removeu um pouco da parada filosofal (mas não muito, apenas o lado espiritual pelo que entendi),  e não adicionou um grande inimigo (pelo menos não que o Caldela tenha achado, já que ele revela que não leu o livro em detalhes). A nota final foi 4, parece que não estimulou o Caldela.

Sir Holland: Uma história muito legal, simples ma que apresenta toda a falta de lógica de algumas arenas que existem por ai (ou até a velha história do dragão que serve de montaria, se o dragão é tão mais poderoso, por que ele se deixa montar?).

Toolbox – Recuperando a Musa (O que fazer em caso de bloqueio – Leonel Caldela): Aqui uma analise sucinta e prática sobre o bloqueio de escritor, ou bloqueio criativo. Aborda o problema indicando as causas, a melhor forma de solucionar e soluções alternativas quando o bloqueio é realmente pesado. As dicas parecem ser ótimas, vou tentar por em prática.

Mestre da Masmorra – Clímax (Gustavo Brauner): Aqui a dica do clímax foca-se no vilão, apesar disso apresentas algumas idéias para antes do encontro e outras para depois. No final preferi as dicas anteriores do que a dessa edição.

Allansia – Parte Final: A segunda parte e ultima do cenário  regras para o mundo dos livros jogos. Um sistema totalmente simples e old scholl nessa parte traz regras para personagens conjuradores, e a parte sul do continente, dominado parcialmente por homens lagartos e homens serpentes. Apesar de simples é uma opção completa e despretensiosa para jogadores mais focados em contar uma história e se divertir do que jogadores preocupados em poder de personagens e combos.

Kick-Ass – Quebrando Barreiras, Quebrando regras, Quebrando tudo (Gustavo Brauner e Guilherme Dei Svald): Essa matéria está bem completa, então vamos criticar por partes. Inicialmente fala da história dos quadrinhos, estragando uma das primeiras surpresas, mas no restante foi bem legal e completa (apesar de ter um errinho, ou misturar o quadrinhos com o filme). Segundo fala sobre o universo, e aqui ele volta a cometer o mesmo erro, mas de forma mais perigosa, dizendo que haviam outros heróis fantasiados antes de Kick-Ass, o que não concordo. Na parte de personagens dá dicas interessantes e realmente valiosas, vale a penas.

Dicas de criação de personagens, aqui entra as regras, as dicas para 3D&T não posso comentar, mas as dicas de M&M parecem legais, aqui eles assim que o NP para personagens seja 3 ou 4 (bem inferior do nível 6 que eu coloquei para o kick ass e 5 para o red myst, e 7 para hit-girl e big-daddy), que é bem condizente, mas um pouco limitante, para não ser tão limitante é adicionada a regra do suplemento agentes da liberdade que permite testes chegarem até NP + 5 com uso de itens. Possui também vários feitos que na verdade são poderes em níveis baixos, muito bom.

Por ultimo temos as fichas de Kick-Ass, Red Myst, Hit-Girl e Big Daddy, as fichas estão razoáveis, apesar de possuir coisas que não concorde estão bem feitas e plausíveis. A melhor coisa a fazer é pegar as que eu adaptei e comparar você mesmo.

Memórias da RPGCon 2010 (Leonel Caldela): Uma das melhores resenhas sobre o evento que vi! Ele mostrou de forma bem casual sua experiência no evento, falando sobre o que rolou (o mais massa foi o caso sobre a Secular, que tinha visto o reggae e a bandeira sem entender o que rolava), sobre os lançamentos e anúncios, e ainda mais a viagem de promoção do O Caçador de Apóstolos. Imperdível.

Chefe de fase – Homens de Ferro (autor não creditado): Aqui temos a ficha do Homem de Ferro, e para não ser batido demais também fizeram a ficha do Ivan Vanko (Whiplash) e Viúva Negra. As fichas ficaram bem relativamente poderosas (NP 12 Homem de Ferro e Whiplash, e NP 8 Viúva Negra), mas bem simples (nada das várias armaduras de Tony), e evidentemente tem um desequilíbrio, visto que Whiplash parece bem mais fraco que o Homem de Ferro (a ficha parece ter um erro e resistência deveria ser 15). A força da armadura (38 de força aumentada mais super-força 8) e do Ivan (20 natural!) pareceram bem exagerada (talvez no quadrinho seja isso mesmo, mas no filme tenho minhas dúvidas). A Viúva Negra está mais parecida com a do quadrinho, sem muitos problemas (uma artista marcial típica). No mais uma adaptação meia boca, já que no filme temos o maquina de guerra, robôs da concorrência, e até algumas possibilidades do primeiro filme. Creio que existam outras adaptações melhores por ai.

Gazeta do Reinado (Gustavo Brauner): A Guerra Taurica acabou, o que restou dois “impérios” divididos. Um novo deus subiu no panteão e outro desceu. Alguns eventos mundanos relacionados a esses acontecimentos, e mais dicas para aventuras de baixo e médio nível. Muito bom, apesar que o clima épico de guerra me deixou saudades.

A Elite – A alta sociedade de Valkaria (Leonel Caldela): Uma matéria bem inusitada, bem escrita, mas totalmente inútil. A não ser que toda uma campanha, ou uma boa parte da aventura (como um capitulo da campanha) se passe nessa elite ela não será muito util. Os talentos estão adequados ao proposto, mas a classe de prestigio parece bem desequilibrada e com poderes estúpidos e

Fundo do Baú – Birthright (Guilherme Svaldi): Melhor resenha de Birthright que vi até hoje, explica o que realmente tinha no jogo original, resume a história do cenário e como as diversas classes podiam ser regentes de diferentes formas. No final fala que Birthright era uma das provas que levou o declínio da TSR, de certa forma sim. E agora eu me pergunto se não é similar ao que a Wizard/Hasbro esta fazendo no D&D 4E?

Batismo de Gelo – Parte 2: Aqui a continuação do quadrinho, infelizmente como eu não li os romances não tem tanto impacto, mas a arte está ótima e a ação comendo solta. Deve valer a pena para os fãs.

Comentários Finais

Ela segue o padrão das anteriores, com o adicional que dessa vez não traz anime. Para quem quer jogar no mundo de kick-ass é uma opção nova, então se quer uma versão mais overpower (essa questão é apenas uma questão de escala, pois podemos considerar um humano normal como sendo de NP 3 até NP 6, e super humanos do nível do super homem com NP15) tem a minha, se quiser fazer um mais compatível com outros universos overpower tem o da Dragon Slayer.

Resenha: Segunda Fundação (Livro III)

Posted in resenhas with tags , , , , , on Abril 28, 2010 by rsemente

Ontem, na fila do médico :P, terminei o terceiro livro da trilogia central de Fundação: Segunda Fundação.

Assim como o anterior esse livro poderia ser dividido em dois, mas olhando para o objetivo em comum das duas partes o titulo de “Segunda fundação” cai bem.

A primeira parte, que descobri que em ingles foi chamada de “Part I: Search By the Mule” (Busca pelo Mulo), continuamos com a ameaça do Mulo, agora combatendo não a primeira fundação, mas sim a segunda. Essa parte é simplesmente fantástica exatamente por apresentar a segunda fundação, uma idéia brilhante, que provavelmente influenciou séries de TVs como “The Mentalist” e “Lie to Me” (sem contar que “Numb3rs” deve ter se baseado em toda a idéia da pisicohistória). Então eu chamaria esse livro de “O Mulo e a Segunda Fundação“, pois agora vemos toda a história através dos olhos dos inimigos, lutando contra um herói secreto, a Segunda Fundação (Doidimais, nunca vi isso antes!).

Aqui a história toda é uma busca do Mulo pela segunda fundação, e fora este apenas um personagem é já conhecido do leitor: Han Pritcher. Também temos aqui uma amostra do poder que a tecnologia é capaz, com um mundo completamente destruído pelas naves atômicas.

Não me envergonho de dizer que Isac Asimov me surpreendeu, e me enganou completamente. Infelizmente não posso dizer os detalhes sem estragar nenhuma surpresa. Quem sabe não escreva uma matéria apenas com Spoilers!

A segunda parte, chamada de “Part II: Search By the Foundation” (Busca pela Fundação), continuamos apenas com a busca pela Segunda Fundação, ainda em segredo, mas podemos ver um pouco mais seu interior e seus objetivos. Temos um personagem principal: Arcadia Darel, ou como ela gostaria de ser chamada, Arcady Darel (representada na figura ao lado), neta de Bayta Darel, héroina principal da segunda parte do segundo livro (aquele que chamei de “O Mulo”, e que de fato foi o titulo dado no original). E apesar de ter apenas 14 anos ela se envolve na trama de forma tal que ganha importância fundamental na história.

Aqui a curiosidade leva cientistas da primeira fundação a encontrar a segunda fundação. Além de alguns motivos serem meio que mascarados, a principal razão é o fato de que ninguém gosta de ter seu destino controlado, então temos uma batalha do contra e a favor do “Plano Seldon”, que trata por dominar o espírito dos homens pela certeza que o futuro está controlado e assegurado.

Dessa vez descobri o mistério e não fui pego totalmente de surpresa, apesar de Isaac Asimov ter tentado ativamente (com explicação dentro da história) de nos enganar (e devo admitir que quase conseguiu).

Sim, tudo é um grande paradoxo. Se Seldon sabia que era preciso que ninguém soubesse do futuro computado por ele para que o futuro ocorresse, por que ele contou que esse futuro foi computado? Acho que Seldon comeu b@$ta no final de sua vida (e por conseqüência Isaac Asimov, mas sem isso não haveria história para se contar :P).

Acho que essas são minhas palavras sobre esse grande épico de ficção científica. Agora resta encontras as outras continuações. Alguém sabe onde encontro?

Veja as Outras partes:

Resenha: Fundação e Império (Livro II)

Resenha: Fundação (Livro I)

Resenha: Fundação e Império (Livro II)

Posted in resenhas with tags , , , , on Abril 14, 2010 by rsemente

Hoje, na fila de 1 hora e meia no banco (alguém sabe como reclamar dessas filas?) terminei o livro II da série Fundação de Isaac Asimov: Fundação e Império.

Este livro bem que pode ser dividido em dois livro.

A primeira parte, que poderia ser chamada de “Fundação e Império”, conta a história de mais uma “Crise Sheldon”, a quarta se não me engano, onde o convalescente império ameaça pela primeira vez a fundação. Aqui temos como principal antagonista Bel Riose, um forte general do império que decide dar fim ao “império comercial” da fundação. Os principais protagonistas foram Ducem Bar, um velho revolucionário de um planeta integrado ao comércio fundacional nas bordas do império galáctico, e Lathan Devers, um comerciante da fundação que permanece cativo de Bel Riose e que tenta sozinho impedir a ameaça do império.

Apesar de um grande andamento, essa crise culmina numa auto-derrota vitória prevista pela pisico-história de Hari Seldon. Aqui Isaac Asimov fundamentou em pedra as previsões da pisico-história, apenas para em seguida destruí-la.

A segunda parte, que poderia ser chamada apenas de “O Mulo”, ou “ponto fora da curva”, e é bastante intrigante. Estamos agora 300 anos após o surgimento da fundação. Ela agora é um grande império, e seu poder não há comparação. E surge o Mulo, um mutante cujo o poder permite controlar mundo com enorme facilidade. temos como protagonistas Bayta Darel, e seu marido Toran Darel. Eles são os primeiros a confrontar o Mulo, e perceber que o próprio é um ponto fora da curva e impossível de ter sido previsto pela psico-história de Hari Seldon. Em um final surpreendente (que eu consegui decifrar, sem muita certeza mas suspeitei, muito antes) terminamos o livro, em uma Galáxia, ainda em perigo, e do outro lado da galáxia residia secretamente a Segunda Fundação, como a ultima esperança de salvação.

Kalgan, onde tudo começou...

É isso ai, aqui ficamos, e começarei a ler o próximo livro, e em breve retornaremos com a resenha de mais um fantástico livro da fantástica saga de ficção científica: Fundação.

Veja também: Resenha: Fundação (Livro I)

Resenha: Fundação (Livro I)

Posted in resenhas with tags , , , , on Março 24, 2010 by rsemente

Ontem acabei de ler o primeiro livro da trilogia Fundação, de Isaac Asimov. Apesar de não poder tirar conclusões completas sobre a obra, é simplesmente fantástico a forma como o autor conduz a trama ao longo do tempo e do espaço.

Ah e só para constar minha vergonha, é meu primeiro livro de Isaac Asimov. Esse inicio se deve a dois fatos, o Nerdcast 186 – Isaac Asimov e seus escravos tchecos, e pouco tempo depois ter encontrado, com meu cunhado, uma de suas edições três em uma, obrigado por emprestar o livro Julian.

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Nesse livro pouco temos de ciência realmente tangível, tudo é muito teórico e fantástico, servindo apenas como uma forma de palco para uma trama inteligente, recheada de soluções pacificas para resolução de conflitos bélicos eminentes.

Apesar de situar feitos em pelo menos 50.000 anos no futuro, estes fatos tornam o livro em uma critica social da humanidade, tanto histórica como atual, mesmo mias de 50 anos depois de sua redação.

Nele é contada a história de como Hari Seldon desenvolveu uma ciência mista de psicologia, probabilidade e história capaz de prever o futuro, apenas estudando o comportamento de uma grande massa de pessoas (na ordem de bilhões). Em uma galáxia completamente povoada unicamente de seres humanos e suas tecnologias atômicas e fantásticas, um império de 10.000 anos está entrando em decadência, e o gênio de Hari Seldon prevendo uma época de barbárie de 30.000 anos, desenvolve um plano para reduzir esse tempo em apenas 1.000 anos.

Para tanto ele funda a Fundação da Enciclopédia Galáctica, uma instituição que aglutinou cientistas de todas as áreas com o único propósito de acumular todo o conhecimento galáxia. E apenas isso eles fazem.

E sem que eles saibam, de forma propositalmente planejada por Hari Seldom, a partir dela, iniciar os planos para reduzir o tempo de barbárie que se seguirá.

O primeiro livro conta uma história através de cerca de dois séculos, onde apresenta a trajetória de grandes homens que tomaram importantes papeis na história prevista por Hari Seldom.

Os únicos contras do livro é a falta de descrição do universo ficcional propriamente dito, a ciência é descrita de forma direta, apenas com os efeitos dos diversos dispositivos e não como os mesmos funcionam.

Isso a primeira vista contribui para a falta de credibilidade cientifica da obra, mas acaba por contribuir para tornar uma obra atemporal, e evitar o desenvolvimento de teorias esdrúxulas sobre itens milhares de milhares de anos no futuro, capazes de feitos realmente fantásticos.

No final esse problema é convertido em vantagem, principalmente se levarmos o livro como uma forma de critica social, onde apesar de todos os avanços tecnológicos, o homem continua possuindo todos os defeitos e capaz de todos os pecados como provado pelos homens de nosso muito mais avançado cientificamente, porem tão cheios de defeitos como todos os homens das eras passadas.

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Em breve voltarei com a resenha do segundo livro da trilogia, “Fundação e Império”, e espero com a volta de meus hábitos literários consiga trazer contos verdadeiramente melhores para vocês leitores.

Web Comics: Legend of Bill

Posted in resenhas with tags , , on Agosto 10, 2009 by rsemente

Voltando com mais uma matéria sobre Web Comics, dessa vez vamos falar das Lendas de Bill, ou Legends of Bill.

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Criada por David Reddick (por favor não dividam o sobre nome dele em dois), aqui temos uma webcomic em formato de tirinha, como no Magias e Barbaridades, com episódios em preto e branco e outros coloridos, lançada uma nova tirinha toda segunda e quinta-feira. Aqui o protagonista é Bill, O Barbaro, ou assim ele gostaria de ser.

Bill na verdade era um burocrata que cansado de sua vida de perigo entre um corte de papel e outro decide se tornar um barbaro, com ajuda de seu mascote/ajudante Frank, um pequeno dragão de escamas azuis. Mais tarde se juntam a eles Gina, uma princesa guerreira de cabelos rosas que usa bikine de cota de malha, é claro.

O humor é o norteador dessa história, sempre aliada a trapalhada dos personagens em suas desaventuras, e em um mundo medieval moderno. Mas o maior diferencial é que Legend of Bill recebe constantemente tirinhas de artistas convidados, servido para divulgar o trabalha desse pessoal que rala sem ganhar um tustão, apenas com  a espectativa de reconhecimento futuro.

Bill não é a tirinha mais engraçada ou mais bem feita, mas parece ainda ter um bom gas, afinal está no meio de uma trama inacabada. Se você está havido por uma leitura semanal descomprometida ela é uma boa dica (para quem sabe inglês).

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